Qualquer pessoa pode ser infectada com o vírus da dengue
Cerca de metade da população mundial está actualmente em risco porque habitam em regiões endémicas da dengue.
Mais de 100 países são endémicos mas outros casos de dengue são reportados em vários outros países não endémicos.
A incidência global de dengue tem aumentado dramaticamente nas últimas décadas.
Os números actuais dos casos de dengue não reportados e muitos outros casos são mal diagnosticados.
Uma estimativa recente indica 390 milhões de infecções de dengue por ano.
A dengue é uma infecção viral transmitida por um mosquito.
A dengue está mais presente em climas tropicais e sub-tropicais em todo o mundo, maioritariamente em áreas urbanas e semi-urbanas.
A infecção causa sintomas semelhantes a uma gripe e ocasionalmente desenvolve para uma complicação potencialmente fatal.
Não há tratamento específico para a dengue/dengue grave
Mas a detecção precoce e o acesso a cuidados médicos adequados reduz a taxa de fatalidade abaixo de 1%.
A prevenção e controlo da dengue dependem de medidas de controlo de vectores eficazes.
A vacina está disponível em alguns países para os indivíduos entre 9 e 45 anos de idade que vivem em áreas endémicas.
A Dengue é difícil de reconhecer
A dengue é difícil de reconhecer porque os primeiros sintomas de febre, dor de cabeça, dor corporal não são específicos.
A dengue pode ser mal diagnosticada como outras doenças - gripa, tifóide, zika, malária...
75% das infecções de dengue
são assintomáticas
20% são febre de dengue
leve-moderada
5% são dengue grave: 500.000 pessoas com dengue grave requerem hospitalização, por ano, e 2.5% das pessoas vão morrer
SINTOMAS
Febre alta
Dor de cabeça severa
Dor por detrás dos olhos
Erupções cutâneas
Dores musculares e articulares
Vómitos
SINAIS DE AVISO DE PROGRESSÃO SEVERA DA DENGUE
(entre 3 e 7 dias após os primeiros sintomas)
Dificuldade respiratória, sangramento das mucosas, dor abdominal severa, vómito persistente...
Não há tratamento específico para a dengue/dengue grave mas a detecção precoce e o acesso a cuidados médicos adequados reduz a taxa de fatalidade abaixo de 1%.